Acusados por morte de filho de vereador podem pegar 60 anos de prisão
Wesley Francisco da Silva, 19, e Mikon Kaike Faustino da Silva, 18, apontados pela Polícia Civil como responsáveis pela morte do estudante Raí da Silva Cudik, 15, e pelos graves ferimentos provocados por disparos de arma de fogo em seu pai, o ex-vereador Edson da Silva Cudik, o ‘Dissão’, na noite de quarta-feira, 15, no distrito de Monte Real, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça na tarde desta sexta-feira, 17.
A dupla foi indiciada pelo delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho pelos crimes de latrocínio e latrocínio tentado, e pode ser condenada a 60 anos de prisão. No entanto, conforme a legislação, no País as penas são unificas e podem resultar em no máximo 30 de cárcere.
Wesley Francisco da Silva, apontado pelas investigações como o autor dos disparos na casa do ex-vereador, possuí oito passagens pela polícia. Entre os crimes há receptação, tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Já seu comparsa, Mikon Kaike Faustino da Silva, é dono de uma extensa ficha criminal com 14 registros, a maioria das ocorrências por tráfico de drogas.
De acordo com a Polícia Civil, a intenção da dupla era roubar a família. Porém, ao ver o filho sob a mira de um revólver o ex-vereador reagiu e tentou desarmar o assaltante, que disparou várias vezes contra o político. Em seguida, o bandido correu para os fundos da casa na tentativa de fugir, mas retornou para o interior do imóvel e disparou duas vezes contra o adolescente o acertando na cabeça e no abdome.
O delegado Tristão de Carvalho acredita que durante a luta corporal entre o atirador e o Cudik, um dos disparos pode ter acertado o comparsa, Mikon Kaike Faustino da Silva, que segundo informações, teria procurado ajuda médica em outra cidade. Wesley da Silva, entretanto, também teria se ferido na ação. Na casa de seus pais, no bairro Aparecidinho 3, os investigadores encontraram manchas de sangue no chão e o material foi recolhido para um possível confronto genético.
Wesley Francisco da Silva se encontra preso na Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina. Mikon Kaike Faustino da Silva, no entanto, ainda não foi localizado pela polícia e é considerado foragido da Justiça.
FONTE – TANOSITE
