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Governo espera economizar R$ 282 milhões com horário de verão

 

h_o_r_a_r_i_o___d_e___veraoO horário de verão, que começa a vigorar a partir da 0h deste domingo (21), deve gerar uma economia de cerca de R$ 282 milhões, devido à redução do consumo de energia elétrica provocada pelo adiantamento dos relógios em uma hora. A cifra é 56% maior que os R$ 180 milhões poupados na última edição da medida, entre o final de 2011 e o começo deste ano.

 

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que divulgou os dados, quando há um aproveitamento maior da luz solar diminui-se a necessidade de acionamento de usinas térmicas que, tradicionalmente, são mais caras na geração de energia do que as usinas hidrelétricas.

 

Com a medida, o governo espera aliviar as redes de transmissão de energia nas faixas de horário de pico do consumo –sobretudo das 18h às 21h. No ano passado, a economia de energia chegou a 4,6%. Neste ano, a estimativa do governo federal é de que fique entre 5% e 5,5%, com maior estabilidade ao sistema elétrico.

 

"O horário de verão sacrifica quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo para gerar energia térmica é pago por todos nós", afirma o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp. "Com o sistema mais descarregado no pico, ele fica menos sujeito a interrupções e contingências", completou.

 

Na edição deste ano, o horário de verão terminará no dia 17 de fevereiro, uma semana após o Carnaval. Desta vez, participarão apenas os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Tocantins, no Norte, que resolveu aderir. Depois de participar no ano passado, a Bahia agora optou por ficar de fora, o que representará um consumo a mais no horário de pico de cerca de 130 megawatts (MW).

 

O diretor-geral do ONS disse ainda que o nível dos reservatórios de hidrelétricas ainda é de conforto. Os reservatórios estão com 38,1% da capacidade no Nordeste, com 42,5% no Sudeste, com 47,2% no Norte e com 39,4% no Sul do Brasil. A meta fixada pelo ONS para o fim de novembro é de 41% para o Sudeste e de 33% para o Nordeste.