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HOJE NA HISTÓRIA – 6 de julho de 1971 – Morre Louis Armstrong

 

l_o_u_i_s__a_r_m_s_t_r_o_n_gLouis (Satchmo) Armstrong morreu no início da madrugada, vítima de um ataque cardíaco, quando dormia em sua casa num distrito de Nova Yorque, dois dias após ter celebrado seu 71º aniversário e anunciado a volta às atividades artísticas. Encerrava-se assim um capítulo de ouro da história do jazz. Mas, segundo sua filosofia pessoal teria de ser assim: "Os músicos não se aposentam. Isto só acontece quando perdem a bossa… ou morrem. Então, a gente trata de arrumá-los direitinho e faz um baita cortejo fúnebre".

 

"O jazz e eu nascemos juntos e crescemos um ao lado do outro".

Nada mais verdadeiro do que esta frase dita por Daniel Louis Armstrong. Nascido no dia 4 de julho de 1900, em Nova Orleans, era visto como a encarnação física do jazz. Inconfundível pelos olhos grandes e expressivos, a voz rouca, um pistom e seu lenço branco, foi o primeiro músico de jazz a projetar-se mundialmente, tornando-se um dos maiores nomes do gênero em todos os tempos. Trompetista, cantor e showman de grande personalidade, exerceu incalculável influência sobre os músicos de sua época.

 

 

Aos 13 anos, já tocava trompete e, aos 18, ingressou na orquestra de Kid Ory. Em 1924, aliou-se a orquestra de Fletcher Henderson, dando um importante passo a frente em sua carreira. Com o amadurecimento profissional, passou a formar seus próprios conjuntos – Hot Five e Hot Seven, gravando ao lado dos melhores da época, como Bessie Smith, Ma Rayney, Earl Hines e Sidney Bechet. Armstrong foi o criador do estilo hot do jazz e introduziu a figura do solista-virtuose, que se valia da criatividade acima da técnica dos demais integrantes da banda. Também foi pioneiro na prática do scat, imitação vocal dos instrumentos, no que seria imitado pelos novos jazzistas.