Após análise de documentos por 8 votos a 5, vereadores considerarão denúncia contra prefeito improcedente

A  23° Sessão ordinária da câmara de vereadores de Bandeirantes na última segunda-feira, 10/08, foi exclusiva para votação de uma denúncia de Infração político administrativa onde o Vereador, Jaelson Ramalho Matta, alegava que em julho de 2017 houve um lançamento como “outras receitas correntes” no valor de R$ 2.940.930,68 (dois milhões e novecentos e quarenta mil e novecentos e trinta reais e sessenta e oito centavos), contudo imediatamente no mês seguinte – agosto de 2017 -, houve o lançamento a débito do valor de R$ 2.940.299,32 (dois milhões e novecentos e quarenta mil e duzentos e noventa e nove reais e trinta e dois centavos).

Sustentando que não houve justificativa para o lançamento e posterior estorno e que tal fato seria uma manobra tão somente para manipular o índice de despesas com pessoal, para dar a impressão de que o limite legal não teria sido ultrapassado. Alega que no demonstrativo da despesa com pessoal de julho de 2016 a junho de 2017, o índice do Município era de 54,08%, acima do máximo permitido e que, com a manobra realizada, o índice do relativo a agosto de 2016 a julho de 2017 caiu drasticamente para 51,91%.

Concluindo que, com tal prática, o Prefeito alterou dados contáveis do Município sem autorização legislativa e no mesmo período solicitou ao Poder Legislativo autorização para realizar concurso público, mesmo estando com o limite de gastos com pessoal já ultrapassado.

Depois da análise de uma vasta documentação os vereadores, por 8 votos a 5, considerarão a denúncia de infração político administrativa improcedente, optando pelo arquivamento da mesma.

A sessão foi destaque da 2ª edição do jornal Operação Cidade, com a participação da vereadora Tatiani Sabaini, Gustavo da Saúde, Rafael Xuxa e do presidente Daniel Gustavo (Babão).